Ó PESSOAL...

...Visitem-se uns aos outros...cliquem nos cartões e conheçam os outros sócios.
Não deixem também de ver as publicações anteriores. Há sempre coisas interessantes que por vezes nos passam ao lado...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A fogueira

Imaginem um grupo de pessoas em frente de uma fogueira numa noite fria, chuvosa e de vento gélido.
Imaginem que a cena se passa numa gruta algures numa serra onde não abunda nem a vegetação nem arvoredo.
Imaginem que o grupo de pessoas, teve de enfrentar todos os obstáculos, sózinho e sem ajudas de nada.
A pequena fogueira que tinham para juntos se aquecerem era a única coisa que tinham e que era apenas e só deles embora muitas vezes a tivessem de partilhar com outros viajantes que por ali passavam e por vezes pernoitavam algum tempo.
Com o avançar da noite, alguns adormeceram, outros quase que esgotavam-se de cansaço. A fogueira como todas as fogueiras, ia-se consumindo e enfraquecendo o seu calor que aquecia aquele pequeno grupo. Num momento em que a fogueira quase se extinguia, um dos membros conseguiu arranjar ainda um pouco de forças para vencer o cansaço que o dominava e lançou sózinho sem nada dizer aos que já dormiam as achas que ainda guardava para reavivar o lume. Os que dormiam continuaram o seu sono profundo sem de nada apreceberem-se do que poderia estar a acontecer. Os viajantes que nessa noite pernoitavam junto do grupo continuaram unidos aos que dormiam, o que fazia com que os seus corpos quase ficassem indistintos e unos.
O que ainda tentava ter algumas forças para manter-se acordado, continou na procura de mais achas em silêncio para não acordar ninguém, sabia que já restava-lhe pouco tempo de existência, mas que de forma alguma queria deixar o restante grupo sem o calor de uma fogueira e por isso tinha de juntar o mais possivel de lenha que a continuasse a alimentar. Não podia adormecer pois sabia que um dos viajantes iria deitar um balde de água na fogueira assim que seguisse o seu caminho e já não precisasse daquele grupo, gruta ou fogueira pois o seu objectivo temporário estava satisfeito.
Imaginem só esta cena pois em nada será parecido com a realidade e qualquer semelhança de um momento ou outro será pura imaginação e fantasia.

3 comentários:

Unknown disse...

Este texto mostra o egoísmo do ser humano, pois ele divide a fogueira com os viajantes e o precisa cuidar pois o primeiro que for embora tentará apagar a fogueira; ele não precisa mais e não lembra dos companheiros da noite ao redor dela.
Abraços.

Bichodeconta disse...

ASSIM ACONTECE NAS FOGUEIRAS DA VIDA REAL.. É PENA.. UM ABRAÇO, PARTILHAR É UMA PALAVRA QUE FALTA NO DICIONÁRIO DE MUITA GENTE.UM ABRAÇO..

tulipa disse...

Peço desculpa pela minha intromissão,
mas queria fazer chegar esta MENSAGEM
À DONA DO BLOG
"DE DENTRO PARA FORA":

Como vive em GAIA, pertinho do PORTO vou fazer-lhe um CONVITE e gostaria que fosse aceite.
Caso compareça faça-se anunciar pois gostaria de o conhecer pessoalmente.

CONVITE:
Estive 5 dias isolada do mundo, num encontro espiritual comigo mesma, num monte alentejano e, por isso tenho que muito rapidamente divulgar a minha próxima exposição de fotografia.

Desta vez será no “Norte” a pedido de várias pessoas, em Fevereiro passado, quando foi a minha 1ª exposição individual aqui próximo de Lisboa, na margem sul.
Como gosto de desafios, houve “alguém” que me desafiou e disse que colaborava, nem pensei 2 vezes e decidi tratar do assunto em Abril passado.

Chegou Setembro e será a minha rentrée cultural.
Fica o convite para quem vive perto e noutros casos, em que a distância impossibilita a presença de tantos bloggers, fica a participação do evento.

Venho reforçar que teria todo o gosto em que estivesses presente na minha rentrée.
Será muito próximo do Porto, em S. Mamede de Infesta.

Acabei de fazer a divulgação no meu blog.

Abraços, TULIPA