Ó PESSOAL...

...Visitem-se uns aos outros...cliquem nos cartões e conheçam os outros sócios.
Não deixem também de ver as publicações anteriores. Há sempre coisas interessantes que por vezes nos passam ao lado...

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

LUMINA-voluntariado

Acabei de ter uma experiência fantástica.
Inscrevi-me no LUMINA como voluntária.
Fui Assistente de artista e publico geral. Acabei de descobrir um mundo novo e fabuloso. Gerir o publico num evento, gratuito, que se tem de orientar por um percurso pré estabelecido é qualquer coisa de grande... encontra-se de tudo; pessoas educadas, mal-educadas, mal-dizentes profissionais, queixas com e sem razão, é um mar de gente que quer ver o que lhe foi "vendido": um espectáculo grandioso que, dá muito trabalho a montar e só quem o faz ou ajuda a fazer consegue compreender. A gestão do transito, nas ruas de Cascais, para se poder preparar uma instalação, causa incómodos a quem lá vive ou trabalha e faz parte dos deveres de quem organiza saber gerir isso muito bem. Como andei "lá por dentro", posso afirmar que o cuidado e o respeito com que o staff da OCUBO trata  as pessoas, marca a diferença.

No que me diz respeito, saí do LUMINA cheia de luz, porque levantaram-me o ego até brilhar, pois segundo me disseram fiz um trabalho 5 estrelas (luminosas).

De facto, também acho que fiz um bom trabalho, pois tudo correu bem, ou pelo menos não correu mal o suficiente para que alguém se queixasse, o que já é bom!

Podem dizer que as empresas agora se servem do voluntariado para não contratarem funcionários, etc, mas é só pensar um pouco: Um evento sem bilheteira, qual é a empresa que vai contratar funcionários para andarem durante 3 dias de festival a distribuir informação, ajudar pessoas com mobilidade reduzida, andar a apanhar plasticos e papeis do chão, proteger espaços publicos e privados? Então não é muito mais razoável ocuparem adolescentes e desempregados a fazerem algo em prole da sociedade? Pagam pouco? Pagam transporte e alimentação. É voluntariado e para mim, significa ajuda e a ajuda, quanto a mim,  nem se cobra nem se paga, pelo menos em dinheiro. Considero um bom pagamento o deixarem-me exercer a minha cidadania, as palavras e gestos com que efusivamente agradeceram a minha participação e, neste momento, o enorme orgulho que tive em ser voluntária num evento produzido pelo atelier OCUBO, cujo staff não podia ser mais profisional e apaixonado pelo que faz.
Obrigada Maria, Mariana, Isabel e a todos os outros de quem não cheguei a saber o nome, mas que fazem parte da família mais luminosa de Portugal!