Soneto à tua volta
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho...
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
— Volta a antiga embriaguez por que voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? — se tantas já voltaram
só tu voltaste para minha vida...
© J. G. de Araújo Jorge
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho...
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
— Volta a antiga embriaguez por que voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? — se tantas já voltaram
só tu voltaste para minha vida...
© J. G. de Araújo Jorge
2 comentários:
E vamos todos voltando também, para ler e comentar as belas palavras que nos vai deixando.
Bjs
Simplesmente lindo...
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